O mercado da soja permanece instável em diversas regiões do país, refletindo tanto as condições climáticas quanto os desafios logísticos e a pressão nos custos. No Rio Grande do Sul, o cenário é de cautela. De acordo com levantamento da TF Agroeconômica, as indicações no porto, para entrega em maio e pagamento em 13 de junho, chegaram a R$ 135,80 por saca, representando uma alta de 2,11%. No interior, os preços seguem ajustados conforme cada praça, girando em torno de R$ 132,00 nas cidades de Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí, com pagamento para 4 de julho. Já em Santa Rosa e São Luiz Gonzaga, a cotação ficou em R$ 131,00. Por outro lado, o preço na pedra em Panambi recuou, fechando em R$ 118,50 para o produtor.
Em Santa Catarina, o mercado físico registrou leve desvalorização. As cotações variaram entre R$ 125,00 e R$ 130,00 no interior, enquanto no porto de São Francisco do Sul, a soja foi negociada a R$ 133,66 por saca.
O Paraná segue com cenário de retração nas exportações. As cotações em Paranaguá fecharam em R$ 132,88, queda de 0,99%. Nas praças do interior, os preços também recuaram: Cascavel registrou R$ 117,28 (-1,09%), Ponta Grossa ficou em R$ 118,86 (-0,87%), e Pato Branco teve leve baixa, cotado a R$ 133,67 (-0,07%). Uma exceção foi Maringá, que apresentou leve alta, com a saca chegando a R$ 119,12 (+0,13%). No balcão de Ponta Grossa, o preço foi de R$ 130,00.
TF Agroeconômica