O Rio Grande do Sul celebra quatro anos do reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) desde maio de 2021. Entidades do setor avaliam os avanços e os desafios que acompanham essa conquista.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destaca que o selo fortalece a competitividade no mercado internacional e exige vigilância constante. Já Rogério Kerber, do Fundesa, aponta que a certificação abriu portas para mercados como Chile e Filipinas, mas ressalta que ainda há barreiras, como a rastreabilidade bovina, que limita acesso a países como Japão e Coreia do Sul.
Para Gedeão Pereira, da Farsul, o status sanitário elevou o RS a um novo patamar, consolidando a imagem do estado como fornecedor de carne segura e de alta qualidade. Marcos Tang, da Febrac, defende que a gestão compartilhada entre produtores, governo e entidades é fundamental para manter o selo de excelência e ampliar as oportunidades comerciais.
As lideranças concordam que a cooperação é essencial para sustentar os avanços sanitários e garantir a competitividade do Rio Grande do Sul no mercado global.
Sec. Agricultura RS