Quebra de safra e alta nos fretes impactam preços da soja em várias regiões do país

O mercado da soja no Brasil mantém um ritmo moderado, refletindo os impactos da quebra de safra no Sul e dos custos logísticos elevados no Centro-Oeste. De acordo com informações da TF Agroeconômica, o cenário permanece marcado por pouca liquidez, incertezas e ajustes regionais de preço.

No Rio Grande do Sul, as cotações seguem pressionadas pela quebra da safra. No porto, a referência para entrega em maio, com pagamento em 17 de junho, ficou na faixa de R$ 136,00 por saca. No mercado interno, os valores giraram em torno de R$ 131,00 nas praças de Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí, Santa Rosa e São Luiz, com pagamentos previstos para o início de julho. Em Panambi, o preço de balcão avançou para R$ 119,00.

Em Santa Catarina, o mercado permanece praticamente paralisado após o encerramento da colheita. A falta de negociações em maio acentuou o ambiente de incerteza, levando a uma leve retração nos preços. No porto de São Francisco do Sul, a soja fechou cotada a R$ 133,66 por saca, com alta marginal de 0,20%.

No Paraná, as exportações seguem em compasso de espera, com preços estáveis. Em Paranaguá, a saca foi negociada a R$ 132,66, enquanto Cascavel registrou R$ 119,51, Maringá R$ 120,86, Ponta Grossa R$ 118,93 FOB, e Pato Branco apresentou uma das maiores cotações do estado, com R$ 133,72. No balcão, Ponta Grossa fechou a R$ 130,00.