O Brasil registrou, na segunda semana de junho, um superávit comercial de US$ 1,2 bilhão, resultado da diferença entre exportações de US$ 7,5 bilhões e importações de US$ 6,2 bilhões, conforme dados divulgados pela Secex/MDIC.
No acumulado do mês, as exportações atingiram US$ 14,52 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 11,42 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 3,1 bilhões. A corrente de comércio totalizou US$ 25,94 bilhões até o momento Desde janeiro, as vendas externas somam US$ 151,45 bilhões, com importações de US$ 123,9 bilhões — o superávit acumulado no ano é de US$ 27,5 bilhões.
A média diária de exportações, no período, foi de US$ 1,5 bilhão — alta de 1,1% em relação a junho de 2024 — enquanto as importações tiveram média diária de US$ 1,14 bilhão, crescimento de 1,9%. A corrente de comércio cresceu 1,5%, com média diária de US$ 2,6 bilhões.
Destaques por setor
- Indústria de transformação foi protagonista na pauta exportadora, com alta de 8,7% frente a junho de 2024, totalizando US$ 7,76 bilhões
- A agropecuária e a indústria extrativa tiveram queda de 6,7% em suas exportações, atingindo US$ 3,59 bilhões e US$ 3,10 bilhões, respectivamente.
Nos produtos com maior expansão, destacam-se frutas e nozes frescas (alta de 62%), café não torrado (+34,4%) e sementes oleaginosas (+751,4%). Já entre os retrocessos, arroz, milho, soja em grão e algodão em bruto registraram quedas expressivas. No setor extrativo, minérios como ferro e cobre também apresentaram retrações.